A Gigabyte colocou no mercado a AORUS GeForce RTX 5090 Master Ice, variante topo de gama da nova geração de placas gráficas da NVIDIA. O modelo utiliza o processador gráfico GB202, baseado na arquitetura Blackwell, e dirige-se a entusiastas que procuram elevados níveis de desempenho em jogos 4K, criação de conteúdos e aplicações de inteligência artificial.
Especificações principais e design
A RTX 5090 integra 21 760 núcleos CUDA, 170 núcleos RT e 680 núcleos Tensor. O chip opera a 2,01 GHz de base e 2,41 GHz em boost, mantendo o processo de fabrico de 5 nm da TSMC. A placa recebe 32 GB de memória GDDR7 a 28 Gbps numa interface de 512 bit, o que garante largura de banda de 1 792 GB/s.
No exterior, a versão Master Ice apresenta carcaça branca com iluminação RGB e inclui um ecrã LCD personalizável para estatísticas ou imagens. A alimentação é feita por conector 12V-2×6, capaz de fornecer até 600 W. A placa mede cerca de 36 cm de comprimento e 15 cm de largura, acompanhada por backplate metálico e suporte para evitar curvatura no encaixe.
Resultados em benchmarks sintéticos
Em testes sintéticos, o modelo da Gigabyte lidera todos os cenários avaliados. No Steel Nomad, destinado a sistemas de alto desempenho, a RTX 5090 obtém praticamente o dobro da pontuação da RTX 5080 Founders Edition e distancia-se da Radeon RX 9070 XT. No 3DMark Port Royal, focado em ray tracing, a vantagem repete-se, confirmando a capacidade do novo núcleo RT.
O Time Spy Extreme mostra diferença menor, mas ainda expressiva, enquanto o Time Spy standard evidencia a folga perante a geração anterior. Em workloads profissionais, a placa conclui as cenas Monster, Junkshop e Classroom do Blender quase duas vezes mais depressa do que a RTX 5080. No SPECviewperf, voltado para CAD e visualização médica, a margem reduz-se, mas mantém-se na liderança.
Jogos em 4K e tecnologias de IA
Nos testes a 3 840 × 2 160 píxeis com definições máximas, nenhum título baixa dos 60 fps. Alan Wake 2 regista média de 81 fps sem upscaling; Cyberpunk 2077, Assassin’s Creed Shadows e Red Dead Redemption 2 excedem confortavelmente essa marca. O novo DLSS 4 com Multi-Frame Generation (MFG) eleva ainda mais o resultado: em Cyberpunk 2077, a taxa de fotogramas salta para valores entre 357 fps e 617 fps, dependendo do perfil 2× ou 4×. Em Alan Wake 2, o MFG permite ultrapassar 200 fps com ray tracing no máximo.

Imagem: tecmundo.com.br
Consumo de energia e temperaturas
A performance elevada tem custo proporcional. O TGP indicado pela NVIDIA é de 575 W e, em stress test, a AORUS Master Ice aproximou-se desse limite, com pico de 573 W. A fabricante recomenda fonte de 1 000 W ou superior. Durante jogos, o consumo situa-se abaixo do valor máximo, mas continua acima da geração anterior.
Para dissipar o calor, o cooler triplo inclui ventoinhas de grande diâmetro, várias heatpipes e amplo conjunto de aletas. Nos ensaios, a placa atingiu 77 °C em carga extrema; em cenários de jogo comuns, manteve-se abaixo dos 70 °C.
Posicionamento de mercado
No mercado português, o preço da RTX 5090 varia conforme a versão e a disponibilidade. A edição Master Ice posiciona-se no segmento premium, dirigida a utilizadores que necessitam de grande capacidade de cálculo ou pretendem jogar em 4K com todos os efeitos visuais activados. O modelo oferece recursos avançados de IA, elevado orçamento de memória e construção robusta, mas exige investimento considerável e solução de alimentação adequada.
Com estes dados, a AORUS RTX 5090 Master Ice confirma-se como ferramenta de alto rendimento para jogos, criação 3D e fluxos de trabalho intensivos, mantendo-se, por enquanto, no topo do catálogo de GPUs para consumidor final.

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