Nanaimo, Colúmbia Britânica — James Baker-Taylor e Andrea Nelson, recém-casados em 2024, foram surpreendidos com uma cobrança de 189 dólares canadianos para reaverem um anel de família que lhes foi devolvido a partir de Washington, nos Estados Unidos.
Envio de herança resulta em cobrança inesperada
O anel, pertencente ao pai de Baker-Taylor falecido em 2022, foi esquecido durante uma visita a familiares em Washington. Um amigo tratou do envio por correio expresso, declarou um valor segurado de 500 dólares e remeteu a encomenda para Nanaimo. No momento da entrega, a transportadora exigiu 189 dólares referentes a direitos aduaneiros, tarifa e taxa de corretagem. O casal recusou pagar, pelo que o objeto permanece retido.
Regras aduaneiras e documentação exigida
Segundo a Agência de Serviços de Fronteira do Canadá (CBSA), bens pessoais importados podem estar sujeitos a impostos e taxas. Existe isenção para legados familiares, desde que o destinatário apresente prova de herança, como uma cópia do testamento ou declaração de transferência de propriedade. No caso de Baker-Taylor, o anel foi oferecido pelo pai ainda em vida, não existindo documentos que comprovem uma sucessão.
A CBSA esclarece que, quando a importação é feita por estafeta, a empresa pode cobrar custos administrativos não regulados pelo governo. O montante exigido ao casal inclui essas despesas.
Casal questiona processo e alerta outros cidadãos
Para Baker-Taylor, a cobrança “não faz sentido” porque não houve compra nem mudança de propriedade. O casal decidiu tornar o caso público para alertar quem pretenda enviar objetos pessoais através da fronteira, sublinhando a importância de reunir antecipadamente a documentação que comprove a titularidade e a natureza do bem.

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