Death Stranding 2: On the Beach, continuação do título de 2019 da Kojima Productions, está a ser analisado por jogadores com deficiência que apontam lacunas significativas nas opções de acessibilidade.
Interface e menus
O jogo não apresenta um menu dedicado a recursos de acessibilidade. Nos ecrãs de configuração, os textos mantêm tamanho fixo, utilizam transparência e não oferecem ajustes de contraste ou de fonte. Nos menus internos, falta a possibilidade de redimensionar ícones, alterar cores ou personalizar a HUD, ficando apenas disponível a ativação ou desativação de elementos básicos.
Legendas e áudio
As legendas permitem apenas a exibição do nome do interlocutor. Não existem opções para alterar tamanho do texto, adicionar fundos opacos, destacar palavras-chave ou incluir legendas descritivas de sons. O jogo também não disponibiliza filtros para daltónicos.
Dificuldade e jogabilidade
Estão disponíveis quatro níveis de dificuldade — História, Casual, Normal e Brutal — que podem ser alterados a qualquer momento. No entanto, não há separação entre combate, exploração ou quebra-cabeças, funcionalidade já presente noutros lançamentos recentes.
Durante o jogo, as ajudas limitam-se a uma assistência de mira padrão. Filtros visuais, guias contextuais ou outras ferramentas de apoio não são oferecidos.

Imagem: tecmundo.com.br
Configuração de comandos
A área dos controlos inclui algumas opções úteis, como ativar ou desativar sensores de movimento, escolher entre manter ou premir botões para determinadas ações e ajustar a zona morta dos analógicos. Apesar disso, não é possível remapear botões dentro do próprio jogo; a personalização tem de ser feita nas definições de sistema da PlayStation 5.
Death Stranding 2 encontra-se disponível na PlayStation 5 em formato digital por cerca de 400 reais no mercado brasileiro. Até ao momento, a produtora não divulgou planos para atualizar ou ampliar a lista de funcionalidades de acessibilidade.

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