Ozzy Osbourne, figura central do rock britânico e vocalista original dos Black Sabbath, morreu aos 76 anos no Reino Unido. A família confirmou o óbito esta manhã, referindo que o músico “estava rodeado de amor”. A causa não foi divulgada, mas o artista enfrentava problemas de saúde, incluindo um diagnóstico de Parkinson em 2019.
Despedida em Birmingham
Menos de três semanas antes da morte, Osbourne realizou um concerto de despedida em Villa Park, Birmingham, a poucos quilómetros do bairro onde cresceu. O espectáculo, a 5 de julho, contou com a presença de músicos como Metallica, Guns N’ Roses e Pantera. Sentado num trono negro, interpretou temas emblemáticos como “Crazy Train”, “War Pigs” e “Iron Man”, agradecendo ao público — e aos quase seis milhões de espectadores em transmissão online — o apoio de décadas.
Carreira que definiu um género
Nascido John Michael Osbourne em 1948, o cantor deixou a escola aos 15 anos e passou brevemente pela prisão antes de formar os Black Sabbath no final da década de 1960. Com Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, criou um som pesado, lento e sombrio que viria a ser classificado como heavy metal. O álbum de estreia, “Black Sabbath” (1970), e sucessores como “Paranoid” consolidaram o estilo.
Após ser dispensado da banda em 1978, lançou-se a solo com “Blizzard of Ozz” (1980), que incluiu o êxito “Crazy Train”. Seguiram-se discos de multi-platina e actuações marcadas por episódios excêntricos que alimentaram o seu estatuto de “Príncipe das Trevas”.
Reacções e legado
Tributos surgiram de todo o meio musical. Tony Iommi classificou a perda como a de um “irmão”. Elton John sublinhou o impacto de Osbourne como “verdadeiro pioneiro”, enquanto Brian May afirmou que o mundo “sentirá falta da sua presença única”.
O artista deixa a esposa, Sharon Osbourne, com quem teve três filhos, além de três filhos de um casamento anterior, e vários netos. O seu contributo para a música manteve-o no panteão do rock e definiu as bases de um género que influenciou gerações.

Olá! Meu nome é Zaira Silva e sou a mente inquieta por trás do soumuitocurioso.com.
Sempre fui movida por perguntas. Desde pequena, queria saber como as coisas funcionavam, por que o céu muda de cor, o que está por trás das notícias que vemos todos os dias, ou como a tecnologia está transformando o mundo em silêncio, aos poucos. Essa curiosidade virou meu combustível — e hoje, virou um blog inteiro.