A administração de Donald Trump divulgou esta quarta-feira, 23, um conjunto de medidas destinado a impulsionar o desenvolvimento de inteligência artificial (IA) nos Estados Unidos, com enfoque na redução de burocracia e na proteção da liberdade de expressão nos algoritmos.
Menos regulações e incentivos federais
O Plano de Ação para a IA promete eliminar exigências consideradas onerosas e facilitar a construção de infra-estruturas, nomeadamente data centers. Empresas que comprovem objectividade nos sistemas poderão obter contratos federais, enquanto estados com legislação considerada rígida arriscam perder financiamento associado à tecnologia.
O documento recomenda ainda que uma agência federal reveja directrizes sobre diversidade, equidade, inclusão e alterações climáticas, removendo referências que a administração considere desinformação. Paralelamente, a Comissão Federal de Comunicações deverá analisar possíveis conflitos entre normas estaduais e a sua autoridade sobre redes nacionais.
Três ordens executivas e foco na exportação
Trump planeia assinar três ordens executivas: uma visa modelos de IA classificados pela Casa Branca como “woke”; outra simplifica a instalação de data centers; a terceira mobiliza a agência de financiamento ao desenvolvimento para apoiar a exportação de tecnologia norte-americana.
O plano defende ainda a recolha de contributos públicos sobre obstáculos regulatórios, a expansão do uso de IA em organismos federais e no Departamento de Defesa, bem como programas de formação para trabalhadores e para a população em geral. A Casa Branca pretende igualmente conter a influência chinesa ao promover a venda de soluções de IA dos EUA no exterior.
“Para garantir o nosso futuro, devemos aproveitar todo o poder da inovação americana e assegurar uma dominância tecnológica incontestável”, afirmou o presidente no documento. O primeiro grande discurso de Trump sobre IA está previsto para ainda hoje.

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